Eram assim essas pequenas criaturas, prontos a embarcar nas experiências simultaneamente, saltando a pés juntos para dentro da espiral da brincadeira. Deslizam abraçados pelo frio e a placa de gelo, sorrrindo abertamente à velocidade, protegidos pelo olhar que os fotografa, que é olhar de amor. São imagens de uma felicidade ainda vívida e partilhável, eles que não partilhavam grande coisa com os adultos, como se gémeos.
Irmãos de amor, de fúrias um contra o outro, mas um forte sentimento de protecção animando-os. Eu não sei o que isso é, não tenho irmãos ou irmãs. Admiro muito os meus filhos por este mais do que fio que os liga, este sangue que borbota e tem o mesmo sabor, este "ar de família" indelével e que é, será sempre, a nossa marca.
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